Alguns amigos decretaram a morte do meu pinguim.
Isso é uma coisa cruel, eu pensei. Agora vejo que eles estavam um pouco enganados - o pinguim tem sobrevida sim.
Agora: o melhor dos dados foi omitido durante os prognósticos: que pela primeira vez, minha casa é, completamente e sinceramente, Windows-free.
Explicando melhor: depois de um assalto, minha esposa perdeu 1 notebook e 1 netbook com windows rodando neles. Como já vinha se interessando por um note "mais bonitinho" e muito mais leve, aproveitou a oportunidade e adquirimos um MacBook Air (MBAir).
As primeiras impressões são interessantes: Realmente a experiência de mexer com um MAC supera o que conhecemos de PC (independente de OS). Desde o momento que chegamos na loja até o momento que abrimos a caixa dele em casa, percebe-se o zelo com que tudo foi preparado: caixinha, manuais e programas de pré-configuração são excepcionais.
Ao abrir a máquina, os 3 segundos (não consegui marcar perfeitamente) até o efetivo uso patrocinados pelo HD de estado rígido - sem partes móveis - surpreende. Mesmo para um note que é equipado com um processador mais simples (otimizado no MAC, fazendo show com sua pouca memória), o resultado é fora do comum.
Mas algumas tarefas se mostraram um pouquinho mais difíceis do que eu esperava. Talvez por que eu tenha feito elas "no peito", sem nenhum tutorial. E aí, valeu duas coisas: meu conhecimento no pinguim e o meu note (também pinguim). Deve ter aparecido na cabeça de alguns uma interrogação. Explico: o MAC OS e o Linux tem hoje uma raiz em comum: o UNIX. Isso faz com que alguns procedimentos e programas de um lado tenham equivalentes (ou mesmo versões) do outro lado, o que me facilitou um tanto.
Configurar uma rede wi-fi para comunicação entre a maçã e o pinguim foi uma tarefa intrigante, já que o MAC não queria ver o rotador de jeito nenhum. Depois de alguns minutos deixando tudo no automático, o próprio sistema resolveu o problema. Ao instalar um programa (MS-Office) também houveram problemas pontuais. O MBAir, para garantir a liberdade de movimento e a leveza, aboliu o uso de mídias físicas. Nada de CD, DVD nem conexões com interfaces como modem ou rede, no máximo, temos algumas (poucas) entradas usb. Isso faz com que o MBAir. seja muito leve, mas por outro lado, ele acaba tendo que puxar qualquer software do site deles (iTunes). Isso dificulta a ação dos pirateiros de plantão (será?), mas quando conseguimos um software legal via mídia física (a.k.a. cd/dvd), isso gera uma grande dor de cabeça. Ou você compra um acessório pra fazer a leitura da mídia, ou usa outro micro como apoio.
Escolhi a segunda opção. foram $240 e 5 horas de sono a menos, pois fazer o DVD ser lido via rede não foi a tarefa mais simples do mundo. tive que gerar uma ISO do DVD (usei o dd do linux para a tarefa) e compartilhar ele via samba (depois pensei em soluções mais simples: disponibilizar o próprio dispositivo /dev/sr0 na rede). Na hora de executar foi muito simples. tudo com poucos cliques - dado o primeiro na ISO, o MBAir. já sugere um software que emula um CD com a ISO. Simples assim.
Acho complicado a politica da Apple de ter um acessório para tudo que vc queira, pois não existe o equipamento no computador - no MBAir particularmente, os mais "parrudos" da maçã não tem esse "problema" - mas de toda forma isso deixo o micro muito leve, menos q um caderno.
De toda forma, acho que é um caminho coerente pra os micros. Assim que for observando mais, ou tendo novas "experiências" com o Mac, noticio por aqui. Sem abandonar o linux, claro!
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