A mina de ouro

A mina de ouro

É incrível como existem elementos (pessoas e empresas) que descobrem "a mina de ouro" e conseguem assim manter-se no mercado com alguma facilidade.
Tenho pensado isso a partir de como se estabelece o provimento de acesso a net. Em cidades pequenas, como a que moro atualmente, não existe o que podemos chamar de concorrência. Quando existe acesso a net(existe cidades que nem isso tem ainda!), esse provedor acaba por centralizar as possibilidades de conexão. Independente de ser acesso discado, banda larga ou via rádio, você acaba tendo que passar com eles. Você tem que comprar o equipamento deles, esperar "agenda" do instalador deles e até a liberação do serviço (por exemplo a banda larga) parece que tem influência deles. Agora, depois de contratados o que eles lhe oferecem? Normalmente nada (ou muito pouco). Você não tem um portal com informações ou serviços relevantes nem uma assistência digna desse nome. Na verdade eles vendem um serviço que eles não precisam se preocupar nem com a qualidade nem com o "pós-venda". Lhes dou um exemplo prático: uso internet via rádio (com equipamentos vindos de São Paulo e que, com muito custo, eles "aceitaram" prover o acesso), apesar de estar a uns 700 m em linha reta o nível do sinal que recebo é baixissimo. Ligo com freqüência pedindo manutenção ( na verdade parece mais fácil convidar o presidente ou o papa para um café comigo do que receber um técnico do provedor) e, para melhorar minha relação com eles, de uma das últimas vezes que liguei, o "técnico" do outro lado me disse que não poderia garantir que eu recebesse o sinal, quanto mais o nivel dele (tem muita coisa que pode interferir no sinal, principalmente se você não usar a antena, ele me disse).
É ou não é uma mina de ouro prover acesso internet em cidade pequena? (Tá certo que o investimento é alto, mas o lucro também é)

P.S.: Como resolvi (ou remediei) o meu problema? Desisti da antena e da assistência e providenciei um acess point wireless que trabalha com a função "cliente" e aceitasse um firmware alternativo (na verdade uma mini-distro linux - uso a DD-WRT) para ajustar a potência da antena e minimizar a fraqueza do sinal que enviam para mim. Posso explicar isso qualquer dia desses.

Abraços e melhor sorte com seus provedores

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Reflexão

Estou chegando a uma conclusão/constatação bastante preciosa: sou um eterno insatisfeito em relação a meus "apetrechos tecnológicos". Insatisfeito e desorganizado. Tenho tido muita dificuldade de usar todo esse aparato de forma produtiva e facilitadora. Ou seja: tenho que dar um jeito nisso. Estou afirmando isso por causa de um texto que li falando sobre o Palm-Top na organização da vida de um fulano (o site é esse)
O fruto dessa reflexão é um só: preciso melhorar...

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Tentando estabeler uma seqüência de posts...

Olá Pessoal... ou deveria dizer " olá, navegante perdido"? Afinal, com a pouca periodicidade que emprego aqui, não deve ter visitantes regulares por aqui... pois bem, vamos tentar mudar isso e voltar a uma boa seqüência de post, não é?

No post anterior (a mais ou menos 4 meses atrás - uma eternidade...) eu meio que apresentei a "equipe" que integra esse espaço. Mas nesse meio tempo, muita coisa rolou - as exigencias do mundo real tem me afastado daqui - e a equipe cresceu consideravelmente. Agora são tantas buginguangas e apetrechos tecnológicos que requerem quase que um administrador de TI formado. Sâo micros (notebooks e desktop), MP3, MP4, telefone de VOIP, Palms, e uma série de acessórios, cabos e extras que deixam qualquer um perdido.
Mas esse povo tem que conversar entre si (pelo menos os micros, a priori, né?) e é em torno disso que rola esse post.
Estabeleci uma REDE WIRELESS em casa. São três notebooks - o Positivo V25 com linux e dois ainda com Windows, de minha companheira e de um vizinho - e um Desktop com linux tb. Tudo acessando a net.
Qualquer hora conto da briga que foi por esse batalhão para navegar na net junto, mas por hora quero falar de um probleminha mais especifico: Por o Desktop nessa rede automaticamente.
Como eu uso o Kurumin 7.0, logo usei um dos scripts de configuração que tem nele - que é muito bom, diga-se de passagem. Mas sempre aparecia o mesmo problema: quando desligava ou dava reboot, as configurações da rede wi-fi sumiam. Que fazer?
Iniciei modificando o arquivo /etc/network/interfaces, colocando todas as informações relativas a placa de rede e sua configuração (netmask, gateway, ip, essid etc). Mas não solucionou. Tentei então o arquivo /etc/rc.local, pois ele é um arquivo que é lido logo na inicialização. O problema seria solucionado, se não tivesse um porém: eu queria que esse desktop pudesse ficar como um "repositório", sem monitor nem teclado. Assim, ele não poderia depender do login para montar as configurações (o que parece que é o caso desse arquivo).
Já quase sem esperanças, tentei uma solução nada ortodoxa - pelo menos na minha visão - que aprendi em um site oferecido pelo Oráculo. O site ( que não me lembro agora) explicava a função dos arquivos da pasta /etc/rcS.d e dizia que qualquer script ou link posto lá, desde que renomeado com o padrão S##nome_do_arquivo (onde ## é o número - de preferencia maior que 60 - de ordem de inicialização do mesmo) era inicializado no boot. Num ato desesperado (pois já era mais de 1 da manhã), pus o link para o arquivo kurumin-wireless (que é o arquivo gerado pelo script de configuração do kurumin e costuma ficar na pasta /etc/init.d - e portanto inicializavel no boot :S ) devidamente renomeado nessa pasta e rebootei o micro... e adivinhem: deu tudo certinho!
Bom, depois mexi no runlevel (o arquivo que define se o linux inicia em modo gráfico ou texto) e movi o link para a pasta /etc/rc3.d (o runlevel que escolhi) e agora anda tudo bem, por enquanto...
Sei que não deveria chegar a essa opção (outra opção que esqueci de usar, e penso que poderia ter ajudado era modificar o arquivo /etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-ra0) mas como o desktop anda meio esquisito e me vi sem alternativas, uma opção pouco ortodoxa pode ser a solução.
Até outra hora... Falows


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