sábado, 30 de abril de 2011

Uma grande viagem (sem volta?)

Alguns amigos decretaram a morte do meu pinguim.

Isso é uma coisa cruel, eu pensei. Agora vejo que eles estavam um pouco enganados - o pinguim tem sobrevida sim.

Agora: o melhor dos dados foi omitido durante os prognósticos: que pela primeira vez, minha casa é, completamente e sinceramente, Windows-free.

Explicando melhor: depois de um assalto, minha esposa perdeu 1 notebook e 1 netbook com windows rodando neles. Como já vinha se interessando por um note "mais bonitinho" e muito mais leve, aproveitou a oportunidade e adquirimos um MacBook Air (MBAir).

As primeiras impressões são interessantes: Realmente a experiência de mexer com um MAC supera o que conhecemos de PC (independente de OS). Desde o momento que chegamos na loja até o momento que abrimos a caixa dele em casa, percebe-se o zelo com que tudo foi preparado: caixinha, manuais e programas de pré-configuração são excepcionais.

Ao abrir a máquina, os 3 segundos (não consegui marcar perfeitamente) até o efetivo uso patrocinados pelo HD de estado rígido - sem partes móveis - surpreende. Mesmo para um note que é equipado com um processador mais simples (otimizado no MAC, fazendo show com sua pouca memória), o resultado é fora do comum.

Mas algumas tarefas se mostraram um pouquinho mais difíceis do que eu esperava. Talvez por que eu tenha feito elas "no peito", sem nenhum tutorial. E aí, valeu duas coisas: meu conhecimento no pinguim e o meu note (também pinguim). Deve ter aparecido na cabeça de alguns uma interrogação. Explico: o MAC OS e o Linux tem hoje uma raiz em comum: o UNIX. Isso faz com que alguns procedimentos e programas de um lado tenham equivalentes (ou mesmo versões) do outro lado, o que me facilitou um tanto.

Configurar uma rede wi-fi para comunicação entre a maçã e o pinguim foi uma tarefa intrigante, já que o MAC não queria ver o rotador de jeito nenhum. Depois de alguns minutos deixando tudo no automático, o próprio sistema resolveu o problema. Ao instalar um programa (MS-Office) também houveram problemas pontuais. O MBAir, para garantir a liberdade de movimento e a leveza, aboliu o uso de mídias físicas. Nada de CD, DVD nem conexões com interfaces como modem ou rede, no máximo, temos algumas (poucas) entradas usb. Isso faz com que o MBAir. seja muito leve, mas por outro lado, ele acaba tendo que puxar qualquer software do site deles (iTunes). Isso dificulta a ação dos pirateiros de plantão (será?), mas quando conseguimos um software legal via mídia física (a.k.a. cd/dvd), isso gera uma grande dor de cabeça. Ou você compra um acessório pra fazer a leitura da mídia, ou usa outro micro como apoio.

Escolhi a segunda opção. foram $240 e 5 horas de sono a menos, pois fazer o DVD ser lido via rede não foi a tarefa mais simples do mundo. tive que gerar uma ISO do DVD (usei o dd do linux para a tarefa) e compartilhar ele via samba (depois pensei em soluções mais simples: disponibilizar o próprio dispositivo /dev/sr0 na rede). Na hora de executar foi muito simples. tudo com poucos cliques - dado o primeiro na ISO, o MBAir. já sugere um software que emula um CD com a ISO. Simples assim.

Acho complicado a politica da Apple de ter um acessório para tudo que vc queira, pois não existe o equipamento no computador - no MBAir particularmente, os mais "parrudos" da maçã não tem esse "problema" - mas de toda forma isso deixo o micro muito leve, menos q um caderno.

De toda forma, acho que é um caminho coerente pra os micros. Assim que for observando mais, ou tendo novas "experiências" com o Mac, noticio por aqui. Sem abandonar o linux, claro!

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Nota rápida

Demorei para acertar, mas agora consegui entender o velho Blogilo. Programinha para postagem em blogs... parece interessante...

Será que com isso vou ressuscitar os meus blogs? Veremos

Novas fronteiras

Olá!

Uma coisa que é legal no linux é a possibilidade de atualizar ele direto na net. Não como o Ruimdows, que obriga você a fazer várias atualizações "de segurança". O linux permite você atualizar completamente a sistema (No universo Win: É como se você pudesse atualizar o XP para o Vista - e desse para o Seven - sem ter que parar - muito - de trabalhar).

Mas sempre é uma aventura, e acompanhar como isso é feito sempre é bom:

Eu arrisquei meu serviço hoje, pois atualizei do Debin Lenny para o Squeeze. E vou ser bem sincero: é bem simples!

Bom, se você for muito precavido, faça backup (eu não fiz, mas sempre é bom né?)

Depois disso, você tem que fazer os seguintes passos (Pelo menos comigo funcionou assim):

  1. Atualize o Lenny: Pode parecer bobo, mas sempre é bom deixar tudo organizado antes da mudança.
  2. Edite o /etc/apt/sources.list: como esse arquivo é o "mapa da mina" para o apt, nós temos que mexer nele para tudo dar certo. Mude toda e qualquer referencia a "lenny" para "squeeze". É legal deixar o nome da versão (etch, lenny, squeeze ...) pois quando ocorre a atualização dos repositórios pela equipe do Debian, você não corre o risco de ter pacotes de uma versão misturados com da outra (a não ser que você queira isso). Salve e volte para o shell. Você pode conseguir arquivos source.list prontinhos pela internet, basta procurar
  3. Atualize a listagem interna do apt. O comando #apt-get update é seu amigo nessas horas
  4. instale a nova versão de apt, dpkg e, se for o caso, apt-get. O comando #apt-get install apt dpkg apt-get vai permitir que os programas básicos de instalação sejam preparados. No meu caso eu não precisei/pude instalar apt-get, mas não causou problemas isso.
  5. Atualize os pacotes/programas instalados:#apt-get upgrade
  6. instale o squeeze. Agora é o comando mágico: #apt-get dist-upgrade atualiza toda a raiz do sistema, do kernel ao grub.

É bom lembrar que você precisa estar conectado a net, pois tudo vai ser baixado por ela.

O processo demora um tanto. Vá beber café (litros dele), Assistir TV - pode ser o Senhor dos Anéis p.e. - ou coisas do gênero. Aqui foram 2 horas de download e algumas confirmações. Deixei tudo no Default e depois de reiniciar a maquina, voilá! O Debin Squeeze estava rodando na minha máquina.

Fique ligado pois o grub mapeia seu HD e cria um arquivo adequado. Se ele inicializar direitinho, no shell você pode usar o comando #upgrade-from-grub-legacy para ele habilitar as inovações visuais - um fundo de tela mais jeitoso.

Prontinho, seu computador deve estar com a versão mais atual do Debian hoje (fevereiro/2011).

Abraços